depois de várias dúvidas existenciais, apaziguadas pela clara e racionalizada relatividade das coisas, surge-me na cabeça, contra todos os intuitos e lógicas de paciência, a derradeira questão de base. e eis que brado ao alto, (com a perninha cuidadosamente amparada para não me desequilibrar):
- porquê?!, MEU DEUS, MAS PORQUÊ!? O QUE FIZ EU PARA MERECER ISTO?!
- escorregaste, responde logo a vozinha de ricochete -
e, pior, caíste. e caíste mal.
(contra factos, nunca houve argumentos. e é assim: o que uma pessoa faz tem consequências. tem. não pode deixar de ter. e perante tamanha certeza das coisas, onde raio se há-de refugiar uma pessoa?! exaspera-me!)
(*) Presumed Innocent (1990)
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