sexta-feira, junho 28, 2013

domingo, junho 16, 2013

em delírio

desde que descobri que há uma great song inspirada num favorite book.


(o conhecimento a mim chega-me sempre com décadas de atraso. quando toda a gente já viu, reviu, entrou em histeria, teve convulsões, reanimações, deu palestras, desenrolou toda a sua vida com base nisso, e se cansou, de tão batido que estava, chego eu à festa, fresquíssima. depois, completamente out of time, extasio-me.

mas, pronto, eventualmente chega.)




sexta-feira, junho 14, 2013

uma vez ou outra quando o autocarro passa na paragem do hospital

       
há algo de extremamente romântico, comovedor e, de certa forma, abrupto, em ver um homem - de escalpe luzidio, barriga a saltar da calça, em robe de seda e chinelo de flanela - a apanhar flores com a maior candura no meio dos canteiros da portaria.


(é de fazer crer que não há limites para o pudor humano. oba!)


         

segunda-feira, junho 03, 2013

'nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.'





do tempo em que corríamos ao campo, pelos caminhos de amoras, giestas e silvas,
em que as procurávamos, uma a uma, dispersas nos lameiros verdes e frescos,

as macelas, macelinhas, daquelas mais miudinhas, daquelas mais amarelas...


hoje cobrem-te a campa.
felizes, nós, que cremos em Lavoisier.




(parabéns, avó, pelas memórias.)