Vi-te o outro dia no Parque, de perna cruzada, pele morena amarrotada pelas curvas da Estrada. Vi ainda a tua sandália de menina em tudo errada.
Sentavas no muro, enquanto o banco vermelho permanecia ausente. O cabelo era ainda o mesmo, encrespado pelas mãos que não conheço. Embalado somente pelos dedos do vento...
Todos os dias em que não preencheste os meus, eu esqueci. Mas hoje pergunto: O Que É Feito De Ti?
Ainda levas no regaço essa esperança? Ainda procuras?
Vi-te há muito tempo e imaginei-te. Não mudaste.
E hoje pergunto: Quando O Teu Tempo?
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