como explicar as pessoas e aquilo que elas fazem. o que elas fazem, acima do que elas são. que o que elas são é tanto. como explicar o desfazamento entre o que as pessoas fazem e o que as pessoas são. eu não sei o que as pessoas são.
as pessoas, como dizia o Mischel, funcionam por contextos. funcionam sempre por contextos. e as coisas, como as pessoas, fora de contexto, perdem inevitavelmente o sentido.
porque é que eu não gosto do joão e aguento o humberto, mesmo quando me fala das coisas mais aborrecidas do universo. porque o humberto é um contexto. e sem o humberto, a minha paciência ou a minha impaciência perdem-se num conjunto de conjecturas que impedem a compreensão do meu comportamento.
tudo perde o sentido. não há como explicar a joana que vê a amiga morrer na droga e segue o mesmo caminho. não há como explicar que um filho batido volte ele próprio a bater. ou que não o faça, exactamente porque o foi. não há como explicar um homem. e o que ele vem a ser.
é como a vida, as lições da vida. precisam de um contexto de ocorrência. queres aprender a lidar com a desgraça? tens que estar nela e ela em ti. tens que perceber as coisas por dentro. queres aprender a lidar com a frustração? tens que a sentir. tens que estar lá. queres aprender uma pessoa? tens que a ler, que a observar, sabê-la. e não há como. tens que viver o mesmo. tens que passar pelo mesmo. ou parecido. não há livros, citações, conversas de 3 horas que nos ensinem a tirar o sumo das coisas.
não é de ensinamentos que precisamos, é de contextos. e vários.
as pessoas, como dizia o Mischel, funcionam por contextos. funcionam sempre por contextos. e as coisas, como as pessoas, fora de contexto, perdem inevitavelmente o sentido.
porque é que eu não gosto do joão e aguento o humberto, mesmo quando me fala das coisas mais aborrecidas do universo. porque o humberto é um contexto. e sem o humberto, a minha paciência ou a minha impaciência perdem-se num conjunto de conjecturas que impedem a compreensão do meu comportamento.
tudo perde o sentido. não há como explicar a joana que vê a amiga morrer na droga e segue o mesmo caminho. não há como explicar que um filho batido volte ele próprio a bater. ou que não o faça, exactamente porque o foi. não há como explicar um homem. e o que ele vem a ser.
é como a vida, as lições da vida. precisam de um contexto de ocorrência. queres aprender a lidar com a desgraça? tens que estar nela e ela em ti. tens que perceber as coisas por dentro. queres aprender a lidar com a frustração? tens que a sentir. tens que estar lá. queres aprender uma pessoa? tens que a ler, que a observar, sabê-la. e não há como. tens que viver o mesmo. tens que passar pelo mesmo. ou parecido. não há livros, citações, conversas de 3 horas que nos ensinem a tirar o sumo das coisas.
não é de ensinamentos que precisamos, é de contextos. e vários.