"The range of what we think and do is limited by what we fail to notice. And because we fail to notice that we fail to notice there is little we can do to change until we notice how failing to notice shapes our thoughts and deeds." (Ronald D. Laing)
sexta-feira, outubro 21, 2011
quinta-feira, outubro 06, 2011
quarta-feira, outubro 05, 2011
brainycapped (I)
estive a pensar e acho que a idade ideal para se ter filhos é quando ainda se tem saúde mental. por essa altura, ainda existe função cerebral suficiente para se conseguir deixar de olhar para o umbigo e reparar que existem outras pessoas que coabitam connosco. e que poderão existir seres de menores dimensões e faculdades a necessitar de uma mãozinha para sobreviverem. mais, por essas alturas, há ainda a vontade de se criarem seres melhores, bem adaptados ao mundo e que a ele não sucumbam. e, claro, há também ainda a esperança de que tudo isso é possível.
depois disso, lamenta-se, mas a auto-centração destrói qualquer paciência para dar conta do outro. ou para que haja de facto outro. e, quando por acaso for notada a presença do outro, destrói também a paciência de lhe estender um dedito que seja - gasta-se demasiada energia, e uma pessoa já está cansada. cansadíssima aliás. portanto, a haver outro, que seja sem problemas. e se os tiver, paciência, you've got your problems i've got mine. de qualquer forma, para quê andar a criar mais pessoas, e a dar-se a trabalhos quando, perdida já a saúde mental do próprio, é óbvio que mais tarde ou mais cedo as crianças se tornarão adultos e perderão também a sua. e não a perdendo é porque têm truques, os truques dos espertos, dos pérfidos, senhores neste mundo, e que ludibriam o resto, os fracos de espírito. ou de mente. e que assim não vale a pena.
(tenho para mim que quando se perde a saúde mental irreversivelmente, o corpo seca. e se não seca devia secar. que a natureza sabe o que faz mas nem sempre. e há demasiados seres desamparados neste mundo.)
depois disso, lamenta-se, mas a auto-centração destrói qualquer paciência para dar conta do outro. ou para que haja de facto outro. e, quando por acaso for notada a presença do outro, destrói também a paciência de lhe estender um dedito que seja - gasta-se demasiada energia, e uma pessoa já está cansada. cansadíssima aliás. portanto, a haver outro, que seja sem problemas. e se os tiver, paciência, you've got your problems i've got mine. de qualquer forma, para quê andar a criar mais pessoas, e a dar-se a trabalhos quando, perdida já a saúde mental do próprio, é óbvio que mais tarde ou mais cedo as crianças se tornarão adultos e perderão também a sua. e não a perdendo é porque têm truques, os truques dos espertos, dos pérfidos, senhores neste mundo, e que ludibriam o resto, os fracos de espírito. ou de mente. e que assim não vale a pena.
(tenho para mim que quando se perde a saúde mental irreversivelmente, o corpo seca. e se não seca devia secar. que a natureza sabe o que faz mas nem sempre. e há demasiados seres desamparados neste mundo.)
domingo, outubro 02, 2011
consequências da não aprendizagem compreensiva da função da filinha indiana na escola primária.
mas a sério? não podem ser dois? vá lá, dois. três é demais, sim, claro, pois... mas dois entravam tão bem! vamos coladinhos coladinhos que nem se nota! já viu o tempo que se poupava na fila das 9? era logo para metade! não? oh vá láaaaaaaaaa. olhe para o meu beicinho descaído. eu tenho dois filhos e uma mulher. e um ou outro primo, vá... oh vá láaa. pleeeeeeeeease! não ainda? mas não mesmo? então amaldiçoada-seja-a-tua-mãe-e-o-teu-pai-e-a-tua-geração,-que-tenhas-doenças-e-nunca-saúde-e-por-belzebu-que-arreganhes-os-dentes-e-nunca-durmas-descansado-e-te-borres-nas-calças-e-que-morras-de-sofrimento-depois-de-veres-todos-os-teus-a-morrer! e ora toma.
(este tipo de avisos suscita sempre em mim muita imaginação. pensar no que os desencadeia. nos acontecimentos que ali já tomaram lugar. ah! em toda a maravilha e peculariedade do comportamento humano! ...)
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