Just sitting here and trying to decipher / What's written in Braille upon my skin / On this skin. (Regina Spektor, Braille, 11:11)
(se te for difícil ver, encerra os olhos. depois, certo que a luz cega e que as cores iludem, escuta no tacto, nos gostos, nos cheiros. escuta, cá dentro, nas vísceras, as sensações.
porque o melhor cego é aquele que não quer ver - não, não quer. e, assim, desiludido já das coisas, este cego quer apenas e afinal
sentir.)
4 comentários:
Não, o melhor cego é aquele que chega primeiro, toda a gente sabe isso.
ai é? 'eu' não sabia. serei gente?
desculpa, o melhor cego é aquele que tem um olho minimamente funcional (estrabismo, miopia e astigmatismo, desde que não galopantes, são aceitáveis)
(óptima escolha musical!)
oh Filipa, esse não é cego. ou é? não sei. 'Blindness is the inability to see' (fonte: http://www.who.int/topics/blindness/en/ ). ver? ver o quê? e ele, esse, pode ou não ver? quer ou não ver?
o pior [cego] torna-se o 'pior' porque tem a possibilidade de ver, e não quer. o 'melhor' é-o porque não tem a possibilidade de ver, mas aceita-o. afinal,
'ver' para quê? sejamos observadores passivos. e depois? eu quero é sentir sentir sentir! posso, quero.
(mas, inevitável isto, depois de sentir, fazer o quê?)
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