terça-feira, novembro 26, 2013

warriors, fighters, wrestlers. tu.





Today you were far away
What could I say


I was far away.


You just walked away
and I just watched you


What could I say

Tonight you just close your eyes
and I just watch you
slip away...



(it was a hell of a fight.
now you rest kid'o.)

     

segunda-feira, novembro 11, 2013

resiliência

«Da primeira vez que fui preso, como me negasse a prestar declarações, algemaram-me, meteram-me no meio de uma roda de agentes e espancaram-me a murro, pontapé, cavalo-marinho e com umas grossas tábuas com uns cabos apropriados. Depois de me terem assim espancado longo tempo, deixaram-me cair, imobilizaram-me no solo, descalçaram-me sapatos e meias e deram-me violentas pancadas nas plantas dos pés. Quando cansados, levantaram-me, obrigando-me a marchar sobre os pés feridos e inchados, ao mesmo tempo que voltavam a espancar-me pelo primitivo processo. Isto repetiu-se numerosas vezes, durante largo tempo, até que perdi os sentidos, estando 5 dias sem praticamente dar acordo de mim. Desta vez não fui sujeito aos mesmos processos. Mas estou em condições de comparar, avaliar e aqui dizer que um ano de isolamento não é menos duro que os referidos tratos. Não há, pois, qualquer exagero ao dizer que o referido regime de isolamento é uma nova forma de tortura.» (Intervenção de Álvaro Cunhal no seu julgamento no Tribunal Plenário, de 2 a 9 de Maio de 1950)

 «Trabalhei sempre muito, estudei muito, a atividade política teve sempre uma grande intensidade, mas não gostava que fosse só isso a vida. E, por isso, estar por exemplo a comer e a falar de política, levantar e falar de política, ir para casa para junto dos filhos falar de política, para a mulher falar de política, para a avó falar de política, para o tio falar de política - não, isso não gostava nem gosto. A par do trabalho político intenso, gosto de um convívio livre e descontraído sobre as coisas simples da vida, do valor das pequenas coisas.» (Cinco conversas com do Álvaro Cunhal com a Catarina Pires, Abril de 1999)
           

(admiro os homens que não se perdem pelo caminho.)
                  
                

quarta-feira, novembro 06, 2013

runners understand each other

I’ll be at the back of the pack, but I don’t mind,” she said. “I just praise the Lord I can get out of bed each morning and run. A lot of people my age are in wheelchairs.

I always say I’m going to run until I drop,” she had said then. “I’m going to die in my tennis shoes. I just don’t know when I’m going to quit.

"I've told my friends if I die here on this track do not call 911 because I do not want to be revived," she says in the middle of two-hour workout. "I say, wait a half an hour, maybe 45 minutes, then call the mortician. That's the way I want to go."
         
       
(and so it was. bless you M'am!) 
         
       

domingo, novembro 03, 2013

The Odds of Finding Life and Love*





sally: He will hear my call a mile away. He will whistle my favorite song. He can ride a pony backwards. He can flip pancakes in the air. He'll be marvelously kind. And his favorite shape will be a star. And he'll have one green eye and one blue.

gillian: Thought you never wanted to fall in love.

sally: That's the point. The guy I dreamed of doesn't exist. And if he doesn't exist, I'll never die of a broken heart. 

                    

*: daqui.