segunda-feira, março 19, 2012

isto é como um teste (ii)


pegas na folha e ficas 1h30, 2h, a resolver as questões. sobe-te o sangue à cabeça, suas, sais a ferver. mas achas que te empenhaste, que aquilo até correu bem. falas com os colegas, até correu bem. puxam das perguntas, tu estás descansado. discutem as respostas. tudo bem. de repente, tramp!. não!, era isso? era essa a resposta? não. como é possível? como é que não me lembrei disso? disso!
segues para casa, jantas cabisbaixo, remóis contigo a pergunta, remóis a resposta que deste, remóis o lapso, o teres falhado. o falhanço. remóis isso tudo, não te sai da cabeça, queres dormir e não te sai da cabeça. falhei. como é que eu não vi? como é que eu errei aquilo? aquilo! eu até estudei...

          

(tinha tudo para dar certo. para correr bem. para ir avante e sair-se bem. o melhor possível. mas cometemos erros, imperdoáveis talvez. porque não podemos ir lá atrás e corrigir, e responder bem, e dar a melhor resposta possível. porque não podemos emendar o teste e ter um 100%. porque tinha tudo para dar 100%, mas falhou. e até perdoarmos o erro, o nosso erro, são noites a pensar, a pensar nem que no sonho. muitas. mas tudo passa, tudo passa.

esperamos nós...)
            
        

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