"The range of what we think and do is limited by what we fail to notice. And because we fail to notice that we fail to notice there is little we can do to change until we notice how failing to notice shapes our thoughts and deeds." (Ronald D. Laing)
segunda-feira, março 03, 2008
Mea Culpa
I
Eu gosto dele. É estranho. Gosto. Ainda que seja estranho. Por ser estranho. Ele ser estranho. Não o resto (até porque tive sempre a tendência para me identificar com os rejeitados,
e sei porquê.)
I-I
I like him. He’s weird. Weeeeird. Weird weird weird. Weirdo.
(gosto de alongar o uso das palavras até que se tornem estranhas. Será que se abusarmos do uso das pessoas elas também acabam por se tornar estranhas?)
II
Ele é estranho.
Mas não gosto dele. Não por ser estranho, mas por ser de um estranho estranho, de um estranho que não gosto.
Por isso, não gosto. Dele. Não do estranho.
Do estranho gosto.
Não gosto é dele. E do seu Estranho.
Ponto.
(Tornou-se estranho?)
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