terça-feira, dezembro 27, 2011

caixinhas de música

    
penso que nós somos mais ou menos assim. pomo-nos a correr e a saltar e a dançar assim que nos dão corda. mas à medida que o tempo passa, o entusiasmo vai diminuindo, a energia baixando, e a dança ficando mais lenta. e para voltar a dançar, precisamos mesmo que nos dêem corda outra vez (se o estado do manípulo ainda o permitir). 
então saltamos corremos e dançamos, como se não houvesse depois. até que... pac!, subitamente paramos. que se passou? batem-nos no peito numa tentativa de reanimação, abanam-nos a tentar avivar o sangue nas veias. nada! oh vá lá. então plaf!, plim plim plam plim tlim plim tlam plim, voltamos à dança! 
ufa, afinal estávamos só encravados...

(impossível saber quando vamos parar. por isso, concentremo-nos na dança.

BOM ANO! :) )

       

terça-feira, dezembro 13, 2011

Os estados de espírito, em versão Sobre Rodas.


       
9. deixei-me aqui a um canto, e remeti-me aos blues.


(Jodhpur, India)
       
       
(começo a crer, muito sinceramente, que as bicicletas traduzem com bastante fidelidade muita coisa da vida. isso e tudo aquilo que observamos com suficiente paciência e imaginação. ou então que simplesmente apareça.)